Quando Moisés subiu ao monte Sinai para receber as tábuas da lei, o povo ficou lá embaixo, aguardando o seu retorno. Depois de alguns dias, os israelitas, já impacientes, avaliaram a situação e concluíram que Moisés não voltaria mais. Então, pediram que Aarão lhes fizesse um ídolo que os guiasse (Êx 32.1). É possível que estivessem se sentindo abandonados, desamparados, mas isso demonstrava que o povo não tinha consciência da presença de Deus. Israel estava vivendo um período de transição no deserto, entre o Egito e Canaã. A escravidão ficara para trás, mas a terra da promessa ainda não era realidade. Esse ponto da jornada, quando as coisas parecem indefinidas, torna-se perigoso. Enquanto Moisés estivesse no monte, o povo deveria apenas esperar, com fé e fidelidade. Não era tempo de agir nem avançar. Contudo, a avaliação humana produziu uma iniciativa infeliz. Precisamos tomar cuidado com a nossa impaciência. A pressa pode causar precipitação. O tempo de Deus é diferente do tempo dos