A explicação é simples. Eles erraram tanto pela mesma razão que eu e você erramos tanto: errar faz parte da natureza humana.
O ser humano é imperfeito. Somos pecadores. Deslizes, transgressões e falhas são consequência natural da queda da humanidade. Nesse ponto, a derrota da seleção brasileira aponta para uma grande realidade de toda e qualquer pessoa: não importa o quão preparado você esteja, não importa quanto você tenha acertado antes, não importa se você já saiu vitorioso de tantas situações que no passado chegou ao topo do pódio muitas vezes, não importa nem mesmo se você tem uma vida de fidelidade a Deus e de santidade (como muitos dos jogadores da nossa seleção, que são cristãos fiéis a Cristo). Nada importa. Porque a realidade é que, se você é gente, um dia vai errar. E pode ser que erre muito feio.
Davi (não o zagueiro, o rei) levantou a taça na disputa contra Golias, em seu comportamento com relação a Saul, em suas muitas vitória contra os inimigos, em sua atitude diante de Abigail… ele era o cara. Um craque. Só que chegou o dia em que mostrou que, como absolutamente todo ser humano, era capaz de errar. Resultado: tomou de 7 x 1 quando mandou matar Urias e se deitou com Bate-Seba. O tempo se passou e, tempos depois, nova derrota de lavada: 7 x 1 no episódio do recenseamento. Os repórteres da época podem ter realizado mesas redondas para discutir a causa daquilo, em busca de uma explicação. Nas manchetes de jornal, se lia “Vexame: Davi perde de 7 x 1″. Como explicar o inexplicável? Como explicar que o homem segundo o coração de Deus, que fora campeão tantas vezes no passado, perdera de forma tão vexaminosa? A resposta: Davi era humano. E Davi errava.
O mesmo aconteceu com cada grande homem de Deus que já falhou ao longo da história. Abraão tomou de 7 x 1 ao fingir que Sara não era sua esposa. Jacó perdeu de 7 x 1 ao enganar seu irmão. Moisés perdeu de 7 x 1 no episódio das águas de Meribá. Sansão perdeu de 7 x 1 ao se casar com uma estrangeira. Pedro perdeu de 7 x 1 ao negar Cristo. Paulo perdeu de 7 x 1 tantas vezes que se apresentava como “o pior dos pecadores”. Eu e você perdemos muitas vezes de 7 x 1 em nossa caminhada de fé, mesmo depois de nossa conversão. Todos perdem de 7 x 1 pela mesmíssima razão: somos pecadores, erramos.
Não parece inexplicável que um cristão que verdadeiramente ama a Cristo e que por décadas viveu de forma correta um dia cometa erros terríveis? Não nos deixa chocados e com cara de arquibancada derrotada saber que um pastor famoso pagou propina a fiscais ou faltou com seu sigilo pastoral? Não nos lança em lágrimas tomar conhecimento que aquele irmão exemplar da igreja falhou em seus votos matrimoniais? Não nos abate e nos dá vontade de sair do estádio antes do fim do primeiro tempo quando percebemos que nós mesmos perdemos de 7 x 1 para o pecado de forma que não sabemos explicar? A verdade é que, quando essas coisas acontecem, buscamos e até mesmo encontramos muitas explicações. Só que, na raiz de tudo, a explicação é só uma: somos miseráveis pecadores, perdidos, falhos, transgressores. Erramos.
A seleção brasileira perdeu de forma vergonhosa. Não tem mais volta, a Copa acabou e aquela derrota acachapante ficará para sempre marcada na história. Nossos netos nos perguntarão sobre aquele dia e jamais se poderá fazer nada para mudar o que aconteceu. O 7 x 1 para a Alemanha é eterno. Mas há uma diferença entre esse 7 x 1 e o nosso 7 x 1. No nosso caso, essa derrota não precisa marcar nosso futuro. Pois, no campeonato da cruz, existe uma regra que diz que, se a graça de Jesus nos alcança, a partida em que perdemos de goleada pode ser eliminada da tabela de nossa vida. Se nos arrependermos de nossos pecados, os confessarmos e nos dispusermos de todo coração a não mais os cometermos, aquele jogo é deletado do nosso histórico de partidas. “Quem é comparável a ti, ó Deus, que perdoas o pecado e esqueces a transgressão do remanescente da sua herança? Tu, que não permaneces irado para sempre, mas tens prazer em mostrar amor. De novo terás compaixão de nós; pisarás as nossas maldades e atirarás todos os nossos pecados nas profundezas do mar” (Mq 7.18-19).
Jesus convida cada um de nós a retomar a trajetória que pode nos levar ao lugar mais alto do pódio, por meio de uma regra chamada perdão. Em última análise, ficar buscando explicações para o seu pecado não adianta nada, ele é inexplicável. O pecado é uma força avassaladora que nos arrasta e nos faz cometer atitudes inexplicáveis, como Paulo explicou muito bem: “Tenho o desejo de fazer o que é bom, mas não consigo realizá-lo. Pois o que faço não é o bem que desejo, mas o mal que não quero fazer, esse eu continuo fazendo. Ora, se faço o que não quero, já não sou eu quem o faz, mas o pecado que habita em mim” (Rm 7.18-20).
Você tomou de 7 x 1 de sua natureza falível e pecaminosa? Foi humilhado, sente-se envergonhado, não tem coragem de olhar as pessoas ou mesmo Deus nos olhos? Assim como David Luiz, você só tem vontade de sair de campo, repetindo vez após vez “Desculpe… desculpe… desculpe…. desculpe…”? Então saiba que Jesus olha para você, com uma taça daquele ouro que não derrete estendida para te entregar. Ele olha no fundo de seus olhos e diz: “Está arrependido? Então esse jogo de 7 x 1 será apagado da sua história. Eu te perdoo. Eu não te condeno. Agora vá e não peque mais”.
Você toma a taça nas mãos e, mesmo tendo perdido de 7 x 1, descobre que, pela graça, pode erguê-la acima de sua cabeça, em direção aos céus, de sorriso no rosto e coração leve. Bem-vindo à vida eterna, campeão. Você não merece, pois não foi você quem venceu o mundo, mas ainda assim a taça é sua. Qual é a explicação? Parece inexplicável que pecadores tão terríveis como nós consigamos ser campeões e herdar a vida eterna? Bem, nesse caso, a explicação é só uma: Jesus Cristo, o Cordeiro de Deus, que tira o 7 x 1 do mundo. Ele venceu o mundo. E, se você foi convocado para jogar no time dele, isso faz de você um eterno vencedor.
O ser humano é imperfeito. Somos pecadores. Deslizes, transgressões e falhas são consequência natural da queda da humanidade. Nesse ponto, a derrota da seleção brasileira aponta para uma grande realidade de toda e qualquer pessoa: não importa o quão preparado você esteja, não importa quanto você tenha acertado antes, não importa se você já saiu vitorioso de tantas situações que no passado chegou ao topo do pódio muitas vezes, não importa nem mesmo se você tem uma vida de fidelidade a Deus e de santidade (como muitos dos jogadores da nossa seleção, que são cristãos fiéis a Cristo). Nada importa. Porque a realidade é que, se você é gente, um dia vai errar. E pode ser que erre muito feio.
Davi (não o zagueiro, o rei) levantou a taça na disputa contra Golias, em seu comportamento com relação a Saul, em suas muitas vitória contra os inimigos, em sua atitude diante de Abigail… ele era o cara. Um craque. Só que chegou o dia em que mostrou que, como absolutamente todo ser humano, era capaz de errar. Resultado: tomou de 7 x 1 quando mandou matar Urias e se deitou com Bate-Seba. O tempo se passou e, tempos depois, nova derrota de lavada: 7 x 1 no episódio do recenseamento. Os repórteres da época podem ter realizado mesas redondas para discutir a causa daquilo, em busca de uma explicação. Nas manchetes de jornal, se lia “Vexame: Davi perde de 7 x 1″. Como explicar o inexplicável? Como explicar que o homem segundo o coração de Deus, que fora campeão tantas vezes no passado, perdera de forma tão vexaminosa? A resposta: Davi era humano. E Davi errava.
O mesmo aconteceu com cada grande homem de Deus que já falhou ao longo da história. Abraão tomou de 7 x 1 ao fingir que Sara não era sua esposa. Jacó perdeu de 7 x 1 ao enganar seu irmão. Moisés perdeu de 7 x 1 no episódio das águas de Meribá. Sansão perdeu de 7 x 1 ao se casar com uma estrangeira. Pedro perdeu de 7 x 1 ao negar Cristo. Paulo perdeu de 7 x 1 tantas vezes que se apresentava como “o pior dos pecadores”. Eu e você perdemos muitas vezes de 7 x 1 em nossa caminhada de fé, mesmo depois de nossa conversão. Todos perdem de 7 x 1 pela mesmíssima razão: somos pecadores, erramos.
Não parece inexplicável que um cristão que verdadeiramente ama a Cristo e que por décadas viveu de forma correta um dia cometa erros terríveis? Não nos deixa chocados e com cara de arquibancada derrotada saber que um pastor famoso pagou propina a fiscais ou faltou com seu sigilo pastoral? Não nos lança em lágrimas tomar conhecimento que aquele irmão exemplar da igreja falhou em seus votos matrimoniais? Não nos abate e nos dá vontade de sair do estádio antes do fim do primeiro tempo quando percebemos que nós mesmos perdemos de 7 x 1 para o pecado de forma que não sabemos explicar? A verdade é que, quando essas coisas acontecem, buscamos e até mesmo encontramos muitas explicações. Só que, na raiz de tudo, a explicação é só uma: somos miseráveis pecadores, perdidos, falhos, transgressores. Erramos.
A seleção brasileira perdeu de forma vergonhosa. Não tem mais volta, a Copa acabou e aquela derrota acachapante ficará para sempre marcada na história. Nossos netos nos perguntarão sobre aquele dia e jamais se poderá fazer nada para mudar o que aconteceu. O 7 x 1 para a Alemanha é eterno. Mas há uma diferença entre esse 7 x 1 e o nosso 7 x 1. No nosso caso, essa derrota não precisa marcar nosso futuro. Pois, no campeonato da cruz, existe uma regra que diz que, se a graça de Jesus nos alcança, a partida em que perdemos de goleada pode ser eliminada da tabela de nossa vida. Se nos arrependermos de nossos pecados, os confessarmos e nos dispusermos de todo coração a não mais os cometermos, aquele jogo é deletado do nosso histórico de partidas. “Quem é comparável a ti, ó Deus, que perdoas o pecado e esqueces a transgressão do remanescente da sua herança? Tu, que não permaneces irado para sempre, mas tens prazer em mostrar amor. De novo terás compaixão de nós; pisarás as nossas maldades e atirarás todos os nossos pecados nas profundezas do mar” (Mq 7.18-19).
Jesus convida cada um de nós a retomar a trajetória que pode nos levar ao lugar mais alto do pódio, por meio de uma regra chamada perdão. Em última análise, ficar buscando explicações para o seu pecado não adianta nada, ele é inexplicável. O pecado é uma força avassaladora que nos arrasta e nos faz cometer atitudes inexplicáveis, como Paulo explicou muito bem: “Tenho o desejo de fazer o que é bom, mas não consigo realizá-lo. Pois o que faço não é o bem que desejo, mas o mal que não quero fazer, esse eu continuo fazendo. Ora, se faço o que não quero, já não sou eu quem o faz, mas o pecado que habita em mim” (Rm 7.18-20).
Você tomou de 7 x 1 de sua natureza falível e pecaminosa? Foi humilhado, sente-se envergonhado, não tem coragem de olhar as pessoas ou mesmo Deus nos olhos? Assim como David Luiz, você só tem vontade de sair de campo, repetindo vez após vez “Desculpe… desculpe… desculpe…. desculpe…”? Então saiba que Jesus olha para você, com uma taça daquele ouro que não derrete estendida para te entregar. Ele olha no fundo de seus olhos e diz: “Está arrependido? Então esse jogo de 7 x 1 será apagado da sua história. Eu te perdoo. Eu não te condeno. Agora vá e não peque mais”.
Você toma a taça nas mãos e, mesmo tendo perdido de 7 x 1, descobre que, pela graça, pode erguê-la acima de sua cabeça, em direção aos céus, de sorriso no rosto e coração leve. Bem-vindo à vida eterna, campeão. Você não merece, pois não foi você quem venceu o mundo, mas ainda assim a taça é sua. Qual é a explicação? Parece inexplicável que pecadores tão terríveis como nós consigamos ser campeões e herdar a vida eterna? Bem, nesse caso, a explicação é só uma: Jesus Cristo, o Cordeiro de Deus, que tira o 7 x 1 do mundo. Ele venceu o mundo. E, se você foi convocado para jogar no time dele, isso faz de você um eterno vencedor.
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