Pular para o conteúdo principal

Graça


É o beijo da graça que torna o irritante coaxar do sapo no falar suave do príncipe encantado.
Nada me deixa mais emocionado do que hospedar a beleza em meus sentidos.
Quando sou escolhido para receber no coração a ternura do traço, a singeleza da cor, o mistério da palavra, a emoção da cena, o sentimento do som ou a sabedoria do silêncio, saboreio o instante com a intensidade dos apaixonados.
Experimento uma metamorfose ardente em todas as dimensões da minha existência e enxergo o quanto é deprimente rodear o lago como se o universo morasse ali.
Passo a desejar música, comunhão, significado e lágrimas. Quero dançar alegrias e ler as esperanças escritas nos pergaminhos da dor.
Sim, começo a desejar a realeza. Não pelo brilho da vaidade, ou pela sensualidade do poder. Mas pela riqueza de sonhos, afetos, poesias, ideais e fusões que fazem parte da vida de um herdeiro do trono do Reino do amor.
Este é o tão celebrado milagre da transformação. Os pensamentos que se contentavam em rastejar descobrem que possuem asas, e passam a brincar com nuvens.
Louvo ao Senhor por emprestar a tudo o que existe, uma pequena porção de Sua glória e esplendor.
Hoje preguei. Cantei. Abracei. Conversei. Li e orei. E fui abençoado enquanto vivia cada uma destas realidades.

No que li, pensei, refleti, disse, senti e contemplei. Nestas coisas escutei a voz que não mente ensinando-me que os sapos já foram príncipes.
Quando nossos rostos esverdeados são alcançados pelos lábios da Graça, recordamos que o pântano não é belo e que há muito mais para ser visto com nossos verdadeiros olhos, olhos de príncipe. Somos herdeiros do trono do AMOR.
Thiago Grulha

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

E ai o pastor vai prestar conta da alma de suas ovelhas ou não??

Hebreus 13: 17 “Obedecei a vossos pastores e sujeitai-vos a eles; porque velam por vossa alma, como aqueles que hão de dar conta delas; para que o façam com alegria e não gemendo, porque isso não vos seria útil.” Bom muitos pastores tem usado deste versículo para argumentar que darão conta de nossas almas, mas a mesma palavra de DEUS diz na carta aos ROMANOS 14:12 “De maneira que cada um de nós dará conta de si mesmo a Deus.” Mas então há controvérsias na palavra de DEUS, pois se cada vai prestar conta de si mesmo, como poderia o PASTORES prestar conta de nós ? Bom eu entendo que no português claro quando se usa o “COMO” e no caso “COMO AQUELES”, indica uma suposição, a palavra de DEUS supõe que os pastores velam pela nossa alma, isto é eles cuidam das nossas almas COMO SE FOSSE eles que vão dar conta dela, mas é uma suposição, caso contrario a palavra traz controvérsias, essa passagem fica mais clara ainda quando lida não tradução da linguagem de hoje veja: “Obed

Jesus tirava meleca e soltava pum

Este post pode chocar você. Então, se você não deseja ser levado a refletir sobre o que não quer refletir, recomendo que pare a leitura agora. Se decidiu prosseguir, tenho de perguntar: preparado para ficar chocado? Ou, pelo menos, para pensar sobre alguns aspectos da pessoa de Jesus sobre os quais provavelmente nunca tinha pensado antes? Então vamos lá: Jesus soltava pum. Tirava meleca. Fazia xixi. Fazia cocô. Ficava grudento de suor. Sem usar bálsamos, tinha cecê. Arrotava. Tinha cera no ouvido. E por aí vai. Se você ficou abismado por eu estar falando essas coisas e agora me acha um grande herege ou, no mínimo, um enorme desrespeitoso, gostaria de dizer que estou sendo, simplesmente, bíblico. E, acredite, não estou usando o nome de Deus em vão: eu quero chegar, sim, a algum lugar com esta reflexão, aparentemente bizarra. As Escrituras falam sobre Jesus que “ele, subsistindo em forma de Deus, não julgou como usurpação o ser igual a Deus; antes, a si mesmo se esvaziou, assumindo a for

O bezerro de ouro

Quando Moisés subiu ao monte Sinai para receber as tábuas da lei, o povo ficou lá embaixo, aguardando o seu retorno. Depois de alguns dias, os israelitas, já impacientes, avaliaram a situação e concluíram que Moisés não voltaria mais. Então, pediram que Aarão lhes fizesse um ídolo que os guiasse (Êx 32.1). É possível que estivessem se sentindo abandonados, desamparados, mas isso demonstrava que o povo não tinha consciência da presença de Deus. Israel estava vivendo um período de transição no deserto, entre o Egito e Canaã. A escravidão ficara para trás, mas a terra da promessa ainda não era realidade. Esse ponto da jornada, quando as coisas parecem indefinidas, torna-se perigoso. Enquanto Moisés estivesse no monte, o povo deveria apenas esperar, com fé e fidelidade. Não era tempo de agir nem avançar. Contudo, a avaliação humana produziu uma iniciativa infeliz. Precisamos tomar cuidado com a nossa impaciência. A pressa pode causar precipitação. O tempo de Deus é diferente do tempo dos